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Jamie Bell não confirma 'Tintim 2' em 2015

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O site IGN entrevistou Jamie Bell, que emprestou seus movimentos ao protagonista do filme "As Aventuras de Tintim" (2011). O ator britânico estava divulgando seu novo trabalho, a série "Turn", mas também conversou sobre a sequência do longa de Steven Spielberg, a ser filmada por Peter Jackson.

Jamie Bell em "Turn"

"Está sendo escrito"

Foi o que disse Bell quando questionado se já tinha lido o roteiro. "Vi Steven [Spielberg] recentemente, por acaso. Topei com ele. Eu não o via há algum tempo, e nós conversamos. Pedi para ele autografar um livro de Tintim para meu filho que ainda não nasceu [sua esposa, Rachel Evan Wood, está grávida] e, entre outras coisas, falamos sobre isso. Ele disse que 'Sim, está acontecendo. Está sendo escrito. Assim que Peter [Jackson] retornar da Terra Média, vamos fazê-lo'. Então agora eu estou só esperando".

Sobre o envolvimento com Peter Jackson, Bell afirmou: "É engraçado. Peter é uma pessoa leal. Trabalhei com ele em 'King Kong' anos atrás, e obviamente ele estava muito presente quando estávamos gravando Tintim". O ator não esconde a admiração pelo cineasta: "Eu amo o Peter. Ele é ... um gênio criativo. Um filme de Tintim feito por ele será grandioso. Estou animado com isso, e acho que seu trabalho em 'O Hobbit' está formidável".


2015? Difícil, quase impossível

'As Aventuras de Tintim 2' está previsto para chegar aos cinemas no final de 2015, mas, como a produção foi atrasada em decorrência dos trabalhos de Peter Jackson em "O Hobbit" (que passou de dois para três filmes), a meta deixou de ser realista. "Sim", Jamie Bell concordou quando o repórter falou sobre a data. "É preciso praticamente um ano para animar e renderizar tudo".

Apesar de precisar mexer na agenda de projetos para rodar 'Tintim 2', para Bell "é uma posição privilegiada" voltar ao papel, e todas as partes envolvidas na sequência parecem igualmente determinadas para ver isso acontecer, como destaca o artigo. 

E quanto aos álbuns?

Ainda não sabemos detalhes sobre a sequência. Alguns sites e blogs já dão como certo que o filme será baseado em "As 7 Bolas de Cristal" e "O Templo do Sol". Porém, apesar de terem sido anunciados anteriormente pelo próprio roteirista, os álbuns não foram confirmados pelos cineastas e pela então produtora Kathleen Kennedy, que sugeriu que "O Caso Girasol" poderia ser adaptado.

Agora, de acordo com Jamie Bell (e Steven Spielberg) o roteiro "está sendo escrito". Pode ser uma informação desatualizada, já que o roteirista Anthony Horowitz havia dito que o roteiro estava pronto (e que seria "The Prisoners of the Sun"). Mas também pode indicar que a adaptação de "O Templo do Sol" ficará para um terceiro filme (que segundo Spielberg seria baseado em seu álbum favorito), e que outro álbum está servindo de base para o roteiro do '2'.

Especulações à parte, essa questão só será esclarecida após um anúncio oficial, que não deve estar muito longe de acontecer. Pelo menos não tão longe da data de estreia, que possivelmente será após 2015.

Concurso de Desenhos 85 Anos de Tintim - Resultado

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Para celebrar os 85 anos de Tintim, o TPT realizou um concurso de desenhos que, além de premiar o autor da melhor arte, é uma homenagem à criação máxima de Hergé, "As Aventuras de Tintim". Para selecionar a arte campeã, o júri do concurso contou com a participação de ninguém menos que Yves Rodier.


Caso você ainda não saiba, Rodier foi o responsável pela adaptação e finalização da aventura "Tintim e a Alfa-Arte", publicada pela primeira vez em português no blog entre 2008 e 2010. Hoje, o artista canadense trabalha em uma série própria, "El Spectro", que já tem dois álbuns publicados. Dessa forma, nada mais justo do que ter um especialista no assunto para votar no melhor desenho em homenagem aos 85 anos de Tintim.

Confira a arte vencedora!



"Tanta vida, energia e aventura! Eu amei! Eu pagaria para ler novas aventuras de Tintim desenhadas nesse estilo" - Yves Rodier sobre o desenho campeão.

Desenhada por Marcelo Tibúrcio, a arte acima é a grande vencedora do concurso, e o ilustrador leva para casa um DVD do filme "As Aventuras de Tintim" e um álbum da Cia das Letras à sua escolha. Parabéns ao participante e a todos que enviaram seus desenhos. As melhores criações serão publicadas na página do Tintim por Tintim no Facebook.

Oberdan Jr fala sobre a dublagem do filme "As Aventuras de Tintim"

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No mês dos 85 anos de Tintim, a rádio UFMG Educativa realizou uma entrevista com a voz do personagem no Brasil, Oberdan Junior. O ator conversou sobre a história do personagem e sobre como a obra de Hergé passou a fazer parte de sua própria história. A entrevista está disponível na íntegra aqui.


Além de falar sobre o trabalho na série "As Aventuras de Tintim", nos anos 1990, Oberdan contou também sobre o convite para participar da dublagem do filme de Steven Spielberg, lançado em 2011. Ele conta que dublou tanto cenas prontas como não-finalizadas, algumas ainda num estágio inicial, com a performance do ator Jamie Bell à mostra. Segundo o ator, as gravações eram enviadas para os produtores do filme, que faziam suas considerações sobre o trabalho realizado

Oberdan comenta também sobre o trabalho de dublagem, que considera uma ramificação da atuação. Ele revela que, apesar de atualmente não dublar mais, ainda faz alguns trabalhos pontuais, quando convidado. Um exemplo disso é o desenho "Esquadrão do Lixo", exibido pelo canal pago Gloob, onde ele empresta a voz para o protagonista, Abe, e seu irmão Ken, o vilão. Junto com sua esposa, Oberdan Junior trabalha também como roteirista de programas para canais pagos, como o GNT. 

Comparando seus trabalhos mais conhecidos, Tintim e Hércules (série animada da Disney), Oberdan explica que utilizou sua entonação normal para dublar os personagens. Apesar disso, ele conta que são resultados diferentes, pois enquanto Tintim é doce, educado, sereno, Hércules é uma pessoa alterada, acha que é um herói. 

Por fim, o ator conta que se sente grato por ter sido escolhido para fazer a voz de Tintim no Brasil. Lembra que a dublagem já não é tão artística como na época, pela grande demanda causada pela TV a cabo, o que exige resultados mais rápidos. Para ele, a dublagem de Tintim, a série, foi mais artesanal, diferente dos dias atuais. Apesar disso, ele não faz rodeios ao dizer que aceitará se for chamado para dublar o segundo filme, que será dirigido por Peter Jackson.

:: Em tempo: Se você ainda não viu, clique aquie confira a entrevista concedida por Oberdan Júnior ao TPT em 2011.

Passo a passo: Como criar seus próprios quadrinhos no estilo Hergé

Um novo álbum de Tintim em 2017?

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Ocorreu na França em janeiro o 41º Festival de Angoulême, tradicional evento de quadrinhos que reúne clássicos e novidades da banda desenhada europeia e mundial. A edição deste ano contou com a presença de Nick Rodwell, administrador da Moulinsart S.A., que participou de um debate - assistido por mais de duzentos espectadores - sobre a possível nova aventura de Tintim.

Antes de chegar ao que foi dito na conversa, é bom lembrar que no mês de dezembro foi aberto um site para votação do público, cujo resultado já está disponível. A enquete perguntava se o público seria favorável a uma nova aventura, e 67% votaram que Não. Uma outra enquete ousou ao questionar se o público gostaria de ver uma nova personagem feminina no caso de um novo álbum - 75% foram contra a ideia.



O debate

Além de Nick Rodwell, estavam presentes no debate outros especialistas no assunto, como Numa Sadoul, autor do livro-entrevista "Tintin et Moi", Benoît Mouchart, diretor editorial de quadrinhos da Casterman,  e Benoît Peeters, biógrafo de Hergé. O desejo de ver um novo álbum de Tintim foi quase unânime entre as partes.

Numa Sadoul, que ouviu do próprio Hergé, em 1971, que ninguém mais poderia fazer Tintim, pois, ou melhor ou pior, "eles fariam diferente e, portanto, não seria Tintim", é a favor de uma aventura inédita. "Na época que Hergé disse isso (...) ele não estava preocupado com sua sucessão", explicou Sadoul. "Ele não disse 'não, Tintim não continuará depois de mim' (...) Então eu não sei se podemos usar esta citação para refutar ou afirmar que não pode haver eventuais continuações de Tintim".

Numa Sadoul e Nick Rodwell.

Para Benoît Peeters, 38 anos - período desde o lançamento do último álbum completo por Hergé, "Tintim e os Pícaros" - é tempo suficiente para impedir qualquer confusão entre a obra original de Hergé e a possível aventura realizada por novos autores. Peeters acredita que o novo autor não deveria tentar reproduzir a linha clara de Hergé, imitando seu estilo para fazer crer que é simplesmente um 25º álbum. "Seria uma uma farsa", afirmou.

Já Nick Rodwell explicou que o álbum não deve surgir em pouco tempo. "Nós poderíamos começar a projetar em 2048, para estar pronto em 2052 ou 2053, antes do fim do período de 70 anos de proteção de direitos autorais. Eu não vejo porque deveríamos publicar um antes, há uma lei que nos protege", defendeu o atual marido da viúva de Hergé, que também citou 2048 como possível ano de publicação da nova aventura.

Algumas possibilidades

Conforme citado em artigo do Le Soir, Nick Rodwell insinuou que poderia haver uma versão colorida de "No País dos Sovietes", afirmando que "testes de coloração interessantes foram feitos". "Hergé aceitaria isso? Não sabemos", confessou, fazendo em seguida uma comparação: "Estamos em uma situação parecida com a dos estúdios Disney após a morte de seu fundador. Durante dez anos, eles se perguntaram o que Walt teria pensado de seus projetos. Então eles decidiram fazer o que queriam fazer. Trinta anos se passaram desde a morte de Hergé. Colorir os Sovietes pode ser considerado uma evolução natural e que irá agradar à Casterman, editora de Tintim."

Fotos: ActuaBD

Benoît Peeters propôs a finalização de "Tintin et le Thermozéro", álbum inacabado com roteiro assinado por Greg. Hergé chegou a desenhar oito páginas da aventura, mas desistiu por se tratar de uma história muito similar a "O Caso Girassol", além de ter que ficar preso a um enredo desenvolvido por outra pessoa, coisa que nunca fez durante toda sua carreira. "Há várias edições do roteiro, incluindo um reformulado por Greg. Existem alguns textos muito engraçados. Hergé estava planejando fazer Tintim passar por Berlim em plena Guerra Fria. Este é um grande projeto", declarou Peeters.

Peeters  lembrou que seria impossível completar "Tintim e a Afa-Arte", pois o material deixado por Hergé é muito primário. "Não havia sequer storyboard completo", explicou o escritor.

Benoît Mouchart foi além, e sugeriu que André Juillard e Ted Benoit, que trabalharam no renascimento de "Blake et Mortimer", seriam candidatos adequados para ocupar o posto deixado por Hergé e continuar com as aventuras de Tintim.

Álbum digital

Apesar de não deixar claro se haverá um novo álbum, Rodwell comentou uma hipótese levantada sobre um possível lançamento em formato digital: "O contrato de Hergé com a Casterman é referente aos álbuns em papel, não digitais. Portanto, é bem possível ver um álbum no iPad antes de 2054. Mas, novamente, não estamos com pressa", concluiu.

Até o final do Festival, circulava um boato de que um novo álbum seria publicado em 2017, e muitos pareciam favoráveis à ideia. Mas, até aqui, nada do que foi dito deve ser considerado como oficial. Nick Rodwell deixou claro que tudo depende do desejo de sua esposa, Fanny Rodwell, que, como herdeira do espólio de Hergé, tem a palavra final em qualquer assunto relacionado a Tintim. O que fica claro é que, depois do êxito de séries como "Asterix" e "Blake e Mortimer" mesmo sem seus criadores, a Moulinsart abriu os olhos para a mina de ouro pouco explorada que tem no quintal.

O debate pode ser assistido na íntegra neste link.

Fatos em Fotos: Hergé encontra Mauricio de Sousa

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Você sabia que o pai de Tintim já se encontrou com o criador da Turma da Mônica? Pois é, graças a uma foto enviada pelo leitor Marcos Araújo, descobrimos que Hergé, Mauricio de Sousa e suas criações já estiveram frente a frente nos anos 1970.

O encontro entre Mônica e Tintim (que também contou com a participação de Spirou, criação de André Franquin) ocorreu em 1971, no desenho que você vê logo abaixo, assinado por Mauricio em Lisboa, Portugal.


Em 1972, Hergé foi convidado de honra do 1º Congresso Internacional de Quadrinhos, que aconteceu entre 22 de abril e 1º de maio daquele ano no Royal Manhattan Hotel, em Nova York. Nesta ocasião ele juntou-se com Mauricio de Sousa e outros nomes de peso dos quadrinhos mundiais, como Stan Lee (criador de personagens como Homem-Aranha e X-Men), Will Eisner (Spirit) e Hugo Pratt (Corto Maltese). Ainda bem que tivemos um fotógrafo presente para registar este fato...

Hergé desenha para Mauricio de Sousa em 1972. Mais fotos em: GetBack.

Quando Hergé errou

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Hergé sempre foi conhecido pelo trabalho de pesquisa envolvido na concepção de seus álbuns. Ao longo dos anos, o criador das aventuras de Tintim compilou uma extensa variedade de imagens, fotos e artigos de publicações como a revista National Geographic. Tudo para dar veracidade ao visual e ao contexto das suas histórias.

Mas o que poucos talvez saibam é que Hergé também errou. Não foi um engano complexo, relacionado a alguma descoberta científica ou tecnológica. No caso que tratamos aqui, a falha foi em um assunto aparentemente muito simples, que talvez não deva ser atribuído ao desenhista, mas sim aos coloristas.

No álbum "As 7 Bolas de Cristal", as cores do arco-íris foram retratadas de forma incorreta. Enquanto a ordem de cores original é vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta (de fora para dentro), no desenho de Hergé aparece o inverso, como você vê na ilustração abaixo, que traz a versão correta de um arco-íris na parte superior.


Se você pensa que este foi o único erro de Hergé, engana-se. Ainda tem mais...

Anthony Horowitz fala que Tintim é sua inspiração

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Em entrevista ao Daily Mail, o escritor Anthony Horowitz, criador de Alex Rider e autor do primeiro romance de Sherlock Holmes aprovado pelos herdeiros de Conan Doyle, apresentou seu escritório e apartamento em Londres, onde mora há oito anos com sua esposa e dois filhos.


Horowitz apresenta alguns itens curiosos do seu flat, e conta um pouco sobre seu trabalho. Um desses trabalhos, aliás, é no roteiro da sequência do filme "As Aventuras de Tintim", de Steven Spielberg e Peter Jackson, que pelo visto já foi concluído.

Quando questionado sobre o que inspira seu trabalho, o escritor explica que a vista panorâmica de Londres é uma das suas inspirações. "Mas eu fui inicialmente inspirado a escrever por Tintim", diz Anthony Horowitz. "Eu tenho todos os livros, e eu particularmente amo este foguete Tintim, que eu consegui em uma loja em Covent Garden, é tão icônico. É um lembrete constante do meu herói de infância. Aliás, eu acabei de escrever o novo filme de Tintim para Steven Spielberg", conclui.

Bom, a julgar pelo que já foi noticiado, o segundo filme pode mesmo ser baseado em "O Templo do Sol", cujo roteiro já está escrito há bastante tempo. Mesmo assim, ainda devemos aguardar a divulgação oficial.

Três personagens de Hergé inspirados em seu irmão

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O que Tintim, o Capitão Haddock e o Coronel Sponz ("O Caso Girassol", "Tintim e os Pícaros") têm em comum? Os três personagens de Hergé tiveram alguma inspiração em seu irmão mais novo, Paul Remi.

Você já deve ter visto aqui e aquique a concepção de Tintim e Haddock foi influenciada pela aparência (no caso do primeiro) e no vocabulário forte (com um milhão de raios!) de Paul. Mas talvez ainda não saiba que um dos maiores vilões das aventuras de Tintim também foi inspirado no irmão de seu criador.


Segundo a história conhecida, depois que Tintim se tornou conhecido e a homenagem de Hergé ao irmão ficou evidente, Paul, que era militar, passou a ser conhecido pelos colegas como "Major Tintin". Para acabar com a brincadeira, cortou o cabelo, deixando o topete (literalmente) para trás e abandonando a aparência similar à do repórter. Mas Hergé não sossegou e decidiu homenagear novamente o irmão, desta vez na imagem do militar bórduro Sponz (ou Esponja), que também ostenta um chumaço de cabelo sobre uma cabeça raspada.

:: Mais sobre Paul Remi

O irmão de Hergé também tinha talento para as artes. Apesar de não ter priorizado a carreira artística, publicou três livros de ilustrações: "Les Chevaux du Major", "Petite Histore de l'Equitation" e "En Selle, les jeunes", todos sobre equitação, atividade que executava com maestria.


Um personagem com traços semelhantes aos de Paul Remi (e do Coronel Sponz) apareceu também no álbum "O Cetro de Ottokar", em uma cena que conta com a participação de sósias de Hergé e sua então esposa, Germaine.


Rapidinhas de Janeiro/2014

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:: En Avion Tintin

Depois do sucesso da coleção En Voiture Tintin, a Hachette está lançando na Bélgica e na França uma nova coleção de miniaturas de Tintim, desta vez com foco nos aviões que aparecem na série. Serão quarenta miniaturas a 19,99 euros, cada. Os três primeiros volumes trarão o hidroavião de "O Caranguejo das Pinças de Ouro" (no valor promocional de 2,99 euros),  avião, 3 miniaturas de de personagens dos álbuns correspondentes e 3 livros sobre os modelos das aeronaves. Os próximos números trarão novos brindes, como canecas decoradas e cartões postais. Confira abaixo o vídeo do lançamento.


:: Hergénealogie

Uma nova publicação biográfica do criador de Tintim será publicada em março. O estudo de Phillipe Goddin sobre a genealogia de Hergé será distribuído entre os sócios do clube Amis de Hergé. A revista terá 68 páginas com cerca de 120 ilustrações e 3 árvores genealógicas, e custará 22 euros. Confira abaixo o folheto promocional, publicado no blog Tintim em Portugal.


Casterman publicará novos inéditos de Tintim

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Em conversa com o jornal Le Parisien, Benoît Mouchart falou sobre os novos projetos envolvendo Tintim, incluindo dois álbuns inéditos. Ex-diretor do Festival de Angoulême, Mouchart já ocupa há um ano a posição de diretor editorial na Casterman, distribuidora oficial da obra de Hergé, e desde o início de sua gestão tem como prioridade colocar ordem nas relações complicadas, como a que existia entre a editora e a Moulinsart até algum tempo atrás.


Com o bom relacionamento restabelecido, Casterman e Moulinsart lançaram em março o livro "La Malédiction de Rascar Capac - vol 1. - Le Mystère des Boules de Cristal". Com 136 páginas, a publicação é uma edição comentada e explicativa das 150 tiras da versão original de "As 7 Bolas de Cristal", publicadas pelo jornal belga Le Soir entre 1943 e 1944. O livro reúne esboços, imagens dos arquivos de Hergé e informações diversas sobre a criação da obra, incluindo a participação de Edgar P. Jacobs na produção do álbum. O segundo volume, sobre "O Templo do Sol", está programado para setembro de 2014.


Mas Benoît Mouchart já tem outros projetos em andamento. Falando de uma versão colorida de "Tintim no País dos Sovietes", Mouchart confirmou: "Este é um projeto oficial e tem o apoio da Moulinsart. Uma página de teste foi mesmo realizada, com cores mais sépias. Eu estava um pouco cético no início, mas percebi que foi um verdadeiro sucesso. Só que não temos cronograma de lançamento".

Quando questionado sobre a publicação de uma aventura completamente inédita, Mouchart respondeu: "Sim, é um inacabado que se chama "Tintin et le Thermozéro", que se situa entre "Tintim no Tibete" e "As Jóias da Castafiore". Há cinco ou seis versões do roteiro, um deles escrito por Greg. É uma história muito 'hitchcockiana'. Tintim é testemunha de um acidente de carro: um homem é atropelado. Ele coloca sua capa sobre o ferido, que acaba morrendo. Ele descobre um papel no bolso e que os homens querem recuperá-lo... Hergé finalmente desistiu da publicação, porque era muito próximo de álbuns como "O Caso Girassol". Existe um storyboard completo e oito páginas de rascunhos desenhados por Hergé. Estamos discutindo uma publicação, algo semelhante a como publicamos "Tintim e a Alfa-Arte" após sua morte. Mas, novamente, não há nenhuma data", conclui.

Moulinsart censura Tumblr com imagens de Tintim

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A Moulinsart S.A. agiu mais uma vez. De acordo com artigo do site Libération, o Le Petit XXIe, Tumblr administrado por dois jornalistas desde fevereiro, teve suas imagens bloqueadas a pedido dos detentores dos direitos autorais de Tintim e Hergé. Um dos jornalistas foi o próprio autor do artigo, Quentin Girard, que falou sobre a ação e as explicações dadas pela empresa.

Com o título fazendo referência ao jornalzinho que publicou originalmente as tirinhas de Tintim, Le Petit Vingtième, o espaço utilizava quadrinhos dos álbuns de Hergé para ilustrar notícias reais. Só para citar um exemplo, no caso do Boeing da Malaysa Airlines, que desapareceu com 239 pessoas a bordo no último dia 8 de março, foi utilizada uma imagem de "Voo 714 para Sydney", retratando a perda de contato entre a torre de controle e o avião de Lazlo Carreidas.

A ideia foi muito bem-recebida pela mídia e pelos fãs, mas não pela Moulinsart. "Sabíamos que eles não são conhecidos por sua flexibilidade", afirma Girard, que se refere a Nick Rodwell como um "lobo branco pronto para fazer qualquer coisa para preservar a galinha dos ovos de ouro", citando como exemplo a notícia de um possível novo álbum só para evitar que o repórter caia em domínio público. "Mas pensamos que poderíamos evitar o jugo das Éditions Moulinsart", confessa, explicando que o Le Petit XXIe destina-se apenas a prestar uma homenagem a Hergé e sua obra. "Ele nunca revela um álbum inteiro, apenas um quadrinho em cada caso, nos termos da lei de citação se aplica a qualquer obra". 


Procurando o departamento jurídico da Moulinsart, os jornalistas tiveram a seguinte resposta: "A lei considera um quadrinho dos álbuns das Aventuras de Tintim como uma obra em si". Ou seja: cada quadrinho é uma obra em si, de modo que seria impossível citar Tintim por meio das imagens dos álbuns, apenas mencionando um trecho do texto. A empresa frisa mais uma vez que o objetivo da ação é assegurar "o respeito e a proteção ao trabalho de Hergé". O extenso artigo faz ainda alguns questionamentos sobre alguns posicionamentos contraditórios e ações anteriores da Moulinsart, e continua gerando comentários. Para ler tudo (em francês), clique aqui

No Twitter, os criadores do Le Petit XXIe explicaram que seu trabalho não constitui plágio, pois não visa o lucro, e afirmam que continuarão postando no microblog, enquanto não encontram outra plataforma de blog - ou enquanto a Moulinsart permitir...

Teria Hergé se inspirado em Georges Méliès?

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Assistindo ao filme "A Invenção de Hugo Cabret" (recomendadíssimo pra quem curte cinema), notei um personagem de Georges Méliès que não conhecia: Le Diable, do filme "Le Diable au Convent" (1899). Chamou atenção a semelhança física com um personagem de Hergé, o Marquês Di Gorgonzola, alter-ego do vilão Rastapopoulos no álbum "Perdidos no Mar". Teria Hergé se inspirado no filme de Méliès para conceber o disfarce do criminoso milionário dono do Sheherazade? Não sabemos - mas se alguém tiver informações,não hesite em compartilhar!



A propósito: coincidentemente, Georges Méliès é interpretado no filme de Martin Scorsese por ninguém menos que Ben Kingsley, um dos favoritos do TPT para o papel de Rastapopoulos em uma das futuras aventuras cinematográficas de Tintim... Pelo menos como Di Gorgonzola ele convenceria, não?!

:: Sobre o filme

"A Invenção de Hugo Cabret", lançado em 2011, é o primeiro filme 3D de Martin Scorsese (que dá uma de Hergé e Hitchcock e faz uma aparição rápida). Com Ben Kingsley, Asa Butterfield, Sacha Baron Cohen e um ótimo elenco, o longa é uma obra-prima cinematográfica sobre um garoto órfão que está decidido a consertar um autômato deixado pelo pai (Jude Law). A determinação do menino ajuda a mudar não apenas sua própria vida, como a de todos ao seu redor. Entre estes está o grande homenageado da história: Georges Méliès, um dos pioneiros do cinema, que revolucionou a indústria em seu tempo ao criar filmes com cores e efeitos especiais surpreendentes para a época - final do século 19.

Ben Kingsley é Georges Méliès.

Ben Kingsley está perfeito no papel, tanto na atuação sempre afiada como na caracterização que o deixou idêntico ao Méliès da vida real. O longa é uma ode à sétima arte para crianças e adultos, e faz jus a todos os prêmios recebidos. Só tenho um questionamento com relação ao filme: por que não fui assistir no cinema? Se você ainda não assistiu, não perca tempo. Vale a pena assistir, apreciar e conhecer mais sobre o pai dessa fantástica fábrica de sonhos.

Aviso importante aos fãs do TPT no Facebook

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O Facebook "é gratuito e sempre será". Pelo menos é nisso que a rede de Mark Zuckerberg quer que você acredite. Em certo sentido não deixa de ser verdade, pois o usuário não precisa pagar para tirar proveito dos benefícios da rede social. Pelo menos o usuário comum, que normalmente mantém um perfil para compartilhar, curtir, comentar e bater papo. Para os administradores de páginas, como a do Tintim por Tintim, o cerco vem se fechando. Não que estejam cobrando algum valor de nós, pelo contrário, ainda é possível manter uma página gratuitamente. Mas existe uma pressão velada para que os donos de páginas paguem para ter suas publicações divulgadas para os próprios fãs e mais algumas pessoas.

A cada dia que passa o Facebook vem diminuindo o alcance que as publicações das páginas têm entre seus seguidores. Com isso, você deixa de receber todas as postagens publicadas por um página que curtiu para dar lugar a coisas "do seu interesse" em seu feed de notícias. E entre estas coisas estão vários posts patrocinados, que não necessariamente são aquilo que você quer ver. Para os administradores de páginas, resta se contentar com um percentual mínimo de alcance do seu público (que para o TPT às vezes significa ter menos de 300 pessoas - dentre mais de 2.000 - visualizando uma postagem) ou pagar para "impulsionar" a publicação, como é sugerido por um conveniente botão embaixo de cada post.

Como receber todas as atualizações do Tintim por Tintim no Facebook


O Tintim por Tintim não tem fins lucrativos, por isso, promover a página no Facebook não está na minha lista de prioridades. Mas não queremos que as atualizações da página (e do blog) deixem de ser vistas por cada um de vocês, não é mesmo? Então fica a dica para quem não quiser deixar nada escapar: acesse a página, clique no botão "Curtiu" e em seguida na opção "Obter notificações". A partir daí, todo conteúdo publicado pela página (l00% livre de spams) aparecerá em sua página principal do Facebook.



Se você não tem Facebook, ainda pode seguir o TPT no Twitter (@Britto_TPT) ou, se preferir, receber todas as atualizações do blog direto em seu e-mail, fazendo um rápido cadastro através barra à direita. 

"Le Thermozéro": Entrevista com colaborador de Hergé sobre o álbum inédito

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Em 2007, durante as celebrações do centenário de Hergé, Jacques Martin, antigo amigo e colaborador do pai de Tintim, deu uma entrevista à revista Lire. Na conversa com Christophe Fumeux, Martin revelou ao grande público a história por trás de um álbum inacabado de Hergé, "Tintin et le Thermozéro", que teria cerca de cinquenta páginas de esboços e um roteiro completo.


CF: Sr. Martin, poderia nos dar alguns detalhes sobre esta revelação e por que nunca falou sobre isso antes?

JM: Porque você nunca me perguntou! (risos) Eu já luto para me fazer entender quando explico que os colaboradores de Hergé foram muito importantes no processo de criação dos álbuns de Tintim... Imagine a dificuldade para falar de um álbum que ninguém conhecia (risos)! Originalmente, Greg propôs a Hergé um roteiro, chamado mais tarde de 'Thermozéro', e sobre o qual eu trabalhei por algumas semanas. Hergé estava sem inspiração naquela época [por volta de 1958-1959], e Greg conseguiu convencê-lo a propor um roteiro de Tintim "sob medida". Eu não me lembro exatamente o valor do contrato, mas, na época, parecia muito caro... realmente exorbitante. Mas ao ler, Hergé achou que esse roteiro era muito mecânico (...).

Sobre o enredo e o estilo de narrativa adotado por Greg, Jacques Martin explicou: "Basicamente, o roteiro girava em torno de uma trama cômica com muitas variações: os bandidos se encontram em algum lugar em uma estrada da Normandia. Eles descobrem por acaso uma garrafa térmica de café - obviamente abandonada - onde há uma bomba atômica em miniatura. Um acidente de carro é a oportunidade para que Tintim e Haddock entrem em seu caminho... Obviamente, o uso inadequado desta garrafa dá origem a mal-entendidos, a eventos cômicos e à repetição um pouco similar à cena do esparadrapo no 'Caso Girassol'..."


Martin conta que "Hergé achou muito repetitivo e não estava realmente convencido. Então, ele pediu para eu trabalhar sobre o roteiro". O trabalho de revisão foi realizado junto com outros dois colaboradores, Bob de Moor e Roger Leloup. "Evoluí consideravelmente, sobre uma pilha de páginas e esboços", revela. Mas segundo Martin, Hergé deixou o projeto para trás para embarcar em outra aventura. Ao contrário do que alguns sites já declararam, que o próximo álbum seria "As Jóias da Castafiore", Martin foi categórico em afirmar que o próximo trabalho do autor seria "Tintim no Tibete".

CF: Houve um debate entre os colaboradores do estúdio? Alguns argumentam que Bob de Moor e você continuariam este projeto enquanto Baudoin Van den Branden e Hergé eram contra...

JM: Bandoin Van den Branden não estava envolvido neste tipo de caso, não era sua função, ele era o secretário de Hergé, encarregado de sua correspondência e seus negócios correntes, e nunca interferiu na criação de histórias (...) Mas no fundo, me incomodou um pouco o fato de Hergé ter abandonado esta história, mesmo depois de eu ter evoluído consideravelmente a partir do projeto de Greg. Mas, infelizmente, não houve debate real sobre o assunto. Hergé me pediu alguns dias para refletir, então ele veio em meu escritório e disse: 'ok, eu desisto, isso não é bom, é Charlie Chaplin, não Tintim...!' E nunca mais tocou no assunto.


CF: E para você, era bom ou não?

JM: Não era ruim, havia coisas boas, ele tinha material para fazer um bom álbum... Mas ao meu ver, seria um álbum muito próximo de 'O Caso Girassol', com uma atmosfera de Guerra Fria, de espionagem e esta bomba que ameaça explodir a qualquer momento -sem jamais explodir, é claro - mas que servia de alívio cômico. Nós poderíamos ter feito interessante deste roteiro... Havia partes boas. Você vai ver um dia, se decidirem editá-lo.

CF: É verdade o que Jérome Dupuis afirmou à revista Lire, que você posteriormente trabalhou na adaptação desta história de Tintim para um longa-metragem que se passaria no Canadá?

JM: Ah, não! Isso é completamente falso! ... Não, não, esse projeto foi definitivamente abandonado em 1960. Além disso, não acredito que houve algum projeto de filme com este roteiro...

:: Sobre Jacques Martin:

Nascido na França em 1921, Martin criou sua primeira história em quadrinhos (bande dessinée) em 1942. No fim da Segunda Guerra Mundial, em 1946, ele viajou para a Bélgica em busca de um editor para suas criações. Foi lá que conheceu Hergé, com quem passou a colaborar nos álbuns de Tintim, como "Tintim no Tibete" e "Perdidos no Mar". Em 1948 criou "Alix", sua principal obra, que fez sua estreia na revista Tintin. Jacques Martin faleceu em 2010, deixando cerca de 120 álbuns publicados.

"The Adventures of Hergé": vale a pena ler?

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Eu nunca tinha lido uma biografia de Hergé, o criador de Tintim. O motivo é simples: sempre me interessei mais pela obra do que pela vida pessoal do autor. Mas chega um momento, quando você vê sua prateleira completa com os álbuns da série (e mais além), que se torna necessário saber mais sobre os elementos externos que influenciaram na criação dessas aventuras e personagens tão queridos. Então, visando unir o útil ao agradável, comprei o livro "The Adventures of Hergé", edição da canadense Drawn & Quarterly, com texto de Jose-Louis Bocquet e Jean-Luc Fromental e desenhos de Stanislas Barthelemy. Se vale a pena? Leia a seguir as impressões do TPT e decida.


Quantas biografias em quadrinhos você conhece? Para homenagear o pai da linha clara, o desenhista Stanislas utilizou o estilo criado por Hergé para retratar sua própria história. Em capa dura, o livro segue os passos dos álbuns clássicos de Tintim ao apresentar nos versos da capa e contra-capa uma galeria com os personagens que aparecem ao longo da narrativa. Este, sem dúvida alguma, foi um grande acerto. Mas contar um relato de quase setenta anos de uma vida cheia de altos e baixos pode não ser tão simples, principalmente quando se trata de uma obra de apenas 70 páginas.

O conteúdo


A história é contada de maneira episódica, com intervalos de anos entre um acontecimento e outro. Basicamente, revela os pontos altos da vida e carreira de Hergé - como sua juventude entre os escoteiros, quando o jovem Remi tinha dúvidas sobre que profissão seguir; seu início no Le Vingtième Siècle e a influência do padre Norbert Wallez nos primeiros álbuns; a amizade com o chinês Zhang Chongren e o casamento com Germaine Kieckens; a acusação de colaboracionismo durante a ocupação nazista; a crise conjugal e o relacionamento com Fanny Vlamynck; o repentino amor à arte moderna, que o leva ao famoso encontro com Andy Warhol; a depressão e a consequente crise criativa que o impediu de escrever Tintim em um momento que outras obras, como Asterix, se consolidavam mundo a fora. Até a negociação para um filme com Steven Spielberg é assunto nas últimas páginas.


Georges Remi é retratado como o que ele foi: um homem imperfeito como todos nós. Cheio de defeitos, o pai de Tintim também cometeu inúmeros erros. Traiu, foi injusto, orgulhoso, supersticioso. Mas foi também um amigo fiel e generoso, um visionário, um gênio muitas vezes incompreendido. Como tem a pretensão de ser uma "aventura", o texto toma lá suas liberdades poéticas, incluindo alguns pontos que não necessariamente aconteceram daquela forma - a criação de Tintim que o diga. A narrativa leva até o último dia da vida de Hergé, que é retratado de forma sensível; sem dúvidas uma bela metáfora.

Ler ou não ler?


Você com certeza vai descobrir coisas que talvez nem imaginasse. Por exemplo, qual o mistério envolvendo a origem de Hergé? Você sabia que a viúva de Hergé, que era décadas mais jovem que ele, na verdade foi sua amante durante anos? E que o autor passou a visitar sua ex-esposa, Germaine, nos últimos anos de sua vida? Eu não conhecia a fundo alguns desses detalhes da vida pessoal de Georges Remi. Mas foi justamente aí que achei um ponto fraco: Bocquet e Fromental fazem bem em trazer estes temas à tona, mas poderiam ter se aprofundado mais.

Faltou revelar algo mais sobre os bastidores dos álbuns, como foi bem feito no caso de "Perdidos no Mar", e apresentar melhor alguns personagens importantes, como colaboradores e amigos do autor - que entraram e saíam de cena sem uma introdução digna. Este fato, aliás, tenta ser compensado pelas mini-biografias dos personagens, que ocupam as últimas páginas do livro. Um recurso eficaz - já que é possível conhecer melhor as figuras que cruzaram o caminho de Hergé - mas que poderia ser melhor explorado.


Por esses e outros motivos, a biografia em quadrinhos é recomendável para quem já conhece o mínimo sobre a vida de Hergé. Para iniciantes, pode ser um tanto frustrante, justamente pelas lacunas que acaba deixando entre um episódio e outro. Talvez seja assim também para quem é expert no assunto, que com certeza sentirá falta de detalhes importantes sobre a vida e a carreira do pai de Tintim.

Se "The Adventures of Hergé" tem algum mérito, o maior deles é deixar o leitor com água na boca para saber mais sobre a história de Georges Prosper Remi. Caso essa tenha sido a intenção dos autores, o objetivo foi cumprido. Quem ler não vai querer parar por ali. E eu sei bem do que estou falando.

:: Em tempo: O site da editora disponibilizou online as primeiras páginas do livro. Clique aqui para ler as primeiras seis páginas.

Você sabia? Maio é o mês de Hergé

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No dia 22 de maio de 2014, o pai de Tintim completaria 107 anos. Por este motivo, o TPT está preparando um mês especial, com Fatos em Fotos e curiosidades sobre a vida e obra de Hergé. Para começar, descubra uma curiosidade sobre os primórdios da carreira de Georges Remi.


O cartunista começou a carreira ainda adolescente, desenhando para jornaizinhos de escoteiros como o Jamais Assez e o Le Boy-Scout Belge. Durante esta época, o jovem artista testou várias assinaturas, entre elas "G. Remi", "R", "Remi", "Jérémiades" e 'Jérémie" - estes últimos relacionados à pronúncia da inicial do seu primeiro nome junto com o sobrenome: G. Remi (algo como Gerremí). Só mais tarde, em 1924, utilizou pela primeira vez as iniciais invertidas (R.G.), tornando-se conhecido mundialmente como Hergé (pronuncia-se Ergê).

Fatos em Fotos: Os pais de Hergé

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Quem são os pais de Hergé? Mais de uma vez recebi este questionamento dos seguidores do blog. Todos sabem que o artista nasceu na Bélgica; a maioria sabe que isso aconteceu no dia 22 de maio de 1907; mas poucos conhecem a origem familiar de Georges Prosper Remi.

Na foto, Hergé entre seus pais, Alexis e Elisabeth.

O criador de Tintim nasceu em Etterbeek, comuna belga situada na região da capital, Bruxelas. Alex Remi (1882-1970), seu pai, trabalhava em uma fábrica de confecções para crianças junto com seu irmão gêmeo, Leon. Já sua mãe, Elisabeth Dufour (1882-1946), era dona de casa e trabalhou como costureira. Os dois se casaram em 18 de janeiro de 1905, e moravam na rua Cranz, 25, onde seu futuro famoso filho nasceria dois anos depois. Em 1912, o casal teve seu segundo filho, Paul, que seguiu carreira militar. Conta-se que a mãe de Hergé sofria de graves problemas mentais, o que teria levado à sua morte em um hospital psiquiátrico, em 1946.

A foto saiu do livro "Hergé: Portrait intime du père de Tintin", de Benoît Mouchart e François Rivière. Para ler um artigo relacionado (em francês), clique aqui.

Viúva de Hergé é contra um novo Tintim

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Parece que as coisas vão mal para quem tem esperanças de ver um novo álbum de Tintim nas livrarias. Depois de tanto burburinho causado pelas declarações de Nick Rodwell, sua esposa Fanny Rodwell (foto), herdeira de Hergé, demonstrou claramente que é contra a publicação de novas aventuras do repórter.


Em entrevista ao último número da revista belga Paris Match, ela declarou: "Não haverá um novo Tintim". Embora reconheça que "muitos gostariam de fazer, e eu tenho certeza que fariam muito, muito bem", ela alega que se "deve respeitar a obra", e recorda: Hergé "não queria que [seu trabalho] fosse retomado por outro, e devemos respeitar seus desejos. Vamos dar a César o que é de César".

Sobre a notícia de um novo álbum até 2053, que impediria a queda da obra de Hergé no domínio público daqui a 40 anos, Fanny concorda que talvez nada possa ser feito, e explica que até lá "a sociedade terá mudado" muito, então não há como saber o que será de Tintim, "talvez não esteja mais na mente dos jovens". "Deus sabe o que terá acontecido até lá, talvez o mundo exploda, também! É difícil prever essas coisas", conclui.

Fanny foi casada com Georges Remi de 1977 até sua morte, em 1983. Em 1993, casou-se com Nick Rodwell, que há mais de 20 anos administra a Moulinsart S.A. com uma política muitas vezes criticada por fãs e jornalistas.

As recentes declarações da herdeira universal dos direitos de Hergé contradizem o que seu atual marido andou propagando - que a empresa estaria disposta a lançar um novo álbum em quadrinhos de Tintim, talvez finalizando alguma obra inacabada. Em todo caso, cabe a ela a decisão final sobra o lançamento de uma nova aventura até 2053. Como a própria Fanny sugeriu, porém, resta saber se um deles - ou de nós, meros leitores - estará vivo até o fim deste prazo.

:: Em tempo:Na entrevista, Fanny Rodwell ainda comentou sobre o Museu Hergé e o papel de seu atual marido na gestão do espólio de Hergé. Sobre o silêncio de Steven Spielberg e Peter Jackson a respeito de um novo filme de Tintim, ela diz ter certeza que o primeiro não foi um sucesso comercial, "ou Spielberg já teria começado o próximo".

Com informações dos sites ActuaBD eBob de Moor Info.

Promoção Hergé 107 anos: Concorra a dois álbuns gigantes de Quick e Flupke!

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Para marcar os 107 anos que Hergé completaria no próximo dia 22 de maio, o TPT traz para você um concurso que irá presentear dois leitores com um álbum gigante de outra criação do pai de Tintim: Quick e Flupke.


Criados em 1930, a dupla de meninos de Bruxelas ganhou um volumão de mais de 180 páginas em seu primeiro lançamento no Brasil, no segundo semestre do ano passado. Publicado pela Globo Livros Graphics, o álbum de excelente qualidade "As Diabruras de Quick e Flupke" terá uma continuação dentro de alguns meses. Mas enquanto o lançamento do segundo volume não acontece, você (e mais um leitor) pode ter a sorte ler cada uma das divertidas tirinhas estreladas pelos levados garotos - e o melhor: de graça!


Para participar, basta usar a criatividade e enviar para o email contato@tintimportintim.com, até o dia 30 de maio, uma resposta à seguinte questão:

Qual a maior diabrura que Quick e Flupke aprontariam se viajassem até o século 21?

Os autores das duas respostas mais criativas ganharão um volume, cada. Participe e sucesso!
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